16 de fevereiro de 2019

Haddad participa de ato em Fortaleza

Haddad recepcionado por militantes petistas em Fortaleza (Foto: Divulgação) 

De passagem por Fortaleza, onde realizou ato do PT, o ex-candidato Fernando Haddad, segundo colocado nas eleições presidenciais, afirmou que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) é um "Temer piorado". "O governo tem se apresentado como um governo Temer piorado, em todas as áreas, inclusive na reforma da Previdência", disse o petista.


Ao ser questionado sobre a proposta de idade mínima para o regime de aposentadorias apresentada pelo Planalto um dia antes, o ex-ministro afirmou que ainda não a tinha visto. "Acho que ninguém conhece em detalhes (a reforma). Tem muito mais perguntas sem resposta."

Em sua primeira visita ao Ceará desde o pleito de outubro, Haddad agradeceu por seu desempenho no Estado, onde obteve 71% dos votos. Durante o dia, o ex-prefeito de São Paulo esteve reunido com o governador Camilo Santana (PT), com quem almoçou.

À tarde, participou de debate com a deputada federal Luizianne Lins (PT), no Centro Dragão do Mar de Arte de Cultura. No local, falou a uma plateia de jovens e tocou guitarra ao lado do também deputado José Guimarães (PT) e da ex-prefeita de Fortaleza.

Sobre as investigações que Bolsonaro anunciou que tinha ordenado nos contratos selados pelo Ministério da Educação (MEC) em gestões passadas - Haddad foi ministro da pasta nos governos Lula e Dilma -, o petista respondeu que "os técnicos da CGU (Controladoria Geral da União) fazem um trabalho muito sério".

Segundo ele, "os programas do MEC são muito grandes, e pode haver uma instituição ou outra que tenha descumprido uma regra". E acrescentou: "Nós chegamos a levar ao conhecimento do Ministério Público casos de instituições que não se comportavam bem".

Haddad também falou sobre a crise envolvendo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno, acusado de liberar recursos para candidatas "laranjas" em Pernambuco e Minas Gerais.

De acordo com o ex-candidato, não se tratam apenas de "denúncias, mas de provas em um estado muito avançado". Haddad então afirmou que "a tutela tem sido a marca desses últimos 45 dias", dada a incapacidade de articulação. "Sempre que tem uma reunião do governo", ironizou o ex-prefeito, "a pergunta é: qual é o adulto na sala?".

Perguntado sobre as eleições de 2022, Haddad desconversou, mas disse que a oposição tem um papel hoje de "ajudar a construir alternativas, e é o que estamos fazendo aqui hoje".

Com informações portal O Povo Online

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