6 de fevereiro de 2016

“O começo do fim” por Eduardo Amorim

Plenário da Câmara Municipal de Altaneira (Foto: Júnior Carvalho)
Apesar da Lei Orgânica do Município e o Regimento Interno da Câmara Municipal determinar expressamente que o início dos trabalhos do legislativo inicia no dia primeiro de fevereiro somente na tarde de ontem (06/01), os vereadores de Altaneira voltaram aos trabalhos plenários após o recesso de quase dois meses, mas como de costume e como já era de se esperar com mais desrespeitos as leis. 

O primeiro desrespeito se deu na Ata da última sessão do no ano anterior que deve ser aprovada na primeira sessão do ano seguinte. Para surpresa de alguns, mas uma atitude já aguardada por este acadêmico e anunciado pelo blogueiro administrador deste espaço a ata foi fraudada para incluir o voto da presidente, o que não ocorreu naquela fatídica tarde de 11 de dezembro de 2015.

O plenário estava praticado lotado e todos testemunharam que por intriga pessoal com o então vereador Flávio Correia (Solidariedade) e por total falta de conhecimento da Legislação, a presidente Lélia de Oliveira (PCdoB) não votou na análise de vetos do prefeito Delvamberto Soares (PDT), assim mantendo os vetos.

Ao indagar os vereadores se aprovavam a ata o vereador Deza Soares (solidariedade) pediu ressalva para que retirasse do texto a parte em que constava o voto da presidente, em face de que a mesma não votou naquela Sessão. A presidente não aceitou a ressalva e a ata foi aprovada por maioria de votos.

A sessão de ontem também marcou o retorno do vereador Edezyo Jalled (sem partido) que estava de licença para tratar de assuntos particulares. Edezyo foi líder do prefeito na casa no início dessa legislatura e muito defendeu o governo durante os três primeiros anos de seu mandato, mas ontem o mesmo não participou de nenhuma discussão.

Por sua vez o prefeito Delvamberto Soares (PDT) não compareceu e nem enviou nenhum representante para leitura da Mensagem de abertura dos trabalhos, porém, foi lida em plenário uma justificativa para sua ausência.

Nada foi votado. Os discursos foram voltados principalmente em novas denúncias. E a sessão foi, como de costume, rápida.

O último ano dessa legislatura parece ser mais um ano de atropelo das leis, de discursos e acusações de ordem pessoal, de pouco trabalho a serviço do povo e, com um agravante, em ano de eleições com a maioria dos vereadores já pensando no pleito.

Sobre tudo, há algo a se comemorar na “terra do lago que fascina”, é o começo do fim dessa que é uma das piores legislaturas da história de Altaneira.

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