15 de maio de 2016

Cemitério Facebook por Felipe Marra Mendonça

O Facebook deve tornar-se um cemitério virtual em 2098. Essa é a estimativa de um pesquisador da Universidade de Massachusetts, Hachem Saddiki.

Ele analisou o ritmo de crescimento de contas para encontrar esse ponto onde a relação entre “vivos” e “mortos” na rede social deve se inverter, ou seja, quando o número de usuários vivos será ultrapassado por aquele dos que criaram uma conta em vida, mas morreram durante o período.

A estimativa foi feita com base nas estatísticas de mortalidade nos Estados Unidos fornecidas pelo Centro de Controle de Doenças do governo.

As contas “mortas”, naquele momento, tomarão a rede e não poderão ser eliminadas a não ser por alguém autorizado pelo titular. As regras atuais do Facebook estabelecem que as contas só podem ser extintas nessas condições. Sem uma autorização formal, os familiares ou herdeiros só podem torná-la “comemorativa”, quando as informações e posts continuam visíveis como uma espécie de memorial.

Segundo cálculos, em 2016 devem morrer perto de 970 mil usuários do Facebook. Esse número é quase o dobro dos 580 mil de 2012.  Em 2010, eram 390. O crescimento reforça a previsão de Saddiki e ressalta o problema a ser enfrentado pelo Facebook, de facilitar a vida dos herdeiros quando o dono da conta morre.

Uma solução apontada pela rede social é pedir a todo usuário para nomear um “contato para o legado”, um executor virtual com poderes para gerir a conta no caso de falecimento do titular.


Segundo a proposta, o contato deve ter ao menos 18 anos e pode administrar a página depois da morte do titular para escrever a última mensagem e aprovar ou não novos pedidos de amizade. O gestor pode também atualizar a foto de perfil e a foto de capa.

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