25 de fevereiro de 2020

Moro diz que Forças Armadas veio para "serenar os ânimos”


Sergio Moro durante reunião com o governador Camilo Santana no palácio da Abolição (Foto: Fabio Lima)
Em visita a Fortaleza para acompanhar a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) das Forças Armadas no Ceará, o ministro Sergio Moro (Justiça) sugeriu que o reforço federal não será utilizado para reintegração de posse de quartéis ocupados por policiais amotinados.


Questionado sobre o tema, o ministro não negou diretamente a possibilidade, mas destacou que a presença do Governo Federal visa “exclusivamente garantir a tranquilidade e segurança da população”, em substituição às atividades que deveriam estar sendo executadas por policiais paralisados. “Viemos para serenar os ânimos, não para acirrar eles”, afirma.

Desde o início do movimento de paralisações de policiais militares no Ceará, na última terça-feira, 18, pelo menos dez dos 43 batalhões da corporação no Estado foram ocupados por agentes amotinados. Em Fortaleza, a sede do 18º BPM, no Antônio Bezerra, virou uma espécie de “centro” simbólico do movimento paredista, com vários agentes acampados no local.

“Precisamos colocar a cabeça no lugar e pensar o que é necessário para, daqui em diante, solucionar essa crise em específico (...) o Governo Federal veio para que o Governo (do Estado) possa resolver essa situação sem que, nesse lapso temporal, a população não fique desprotegida”, reforçou Moro, durante coletiva de imprensa no Palácio da Abolição.

Além do ministro da Justiça, estiveram em Fortaleza os ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e André Luiz Mendonça (Advocacia-Geral da União). Pela manhã, eles passaram pela 10ª Região Militar, no Centro, e pelo Palácio da Abolição, onde se reuniram com o governador Camilo Santana e representantes de órgãos da Segurança Pública do Estado.

Em entrevista após a coletiva de imprensa com Moro e o governador Camilo Santana (PT), o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, André Costa, também negou planos para uma reintegração de posse dos espaços ocupados pelos amotinados. “Não tem previsão de reintegração, nada foi tratado sobre isso”, afirma.

Com informações portal O Povo Online

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