10 de abril de 2023

Lula destaca união em mensagem de Páscoa

 Lula sobrevoou cidades alagadas e visitou um abrigo em Bacabal (Foto: Ricardo Stuckert)

Em meio a visita neste domingo (09/04) ao Maranhão para confortar famílias atingidas pelas enchentes causadas pelas fortes chuvas no estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou o Twitter para divulgar uma mensagem de Páscoa. “Hoje é Páscoa. Cuidem de suas famílias, a coisa mais preciosa que a gente tem. Filhos, pais, irmãos. Hoje é um dia de festa, de união”, lembrou o presidente.

O presidente Lula sobrevoou, mais cedo, as cidades Trizidela do Vale e Pedreira, duas das mais atingidas entre as 64 que declararam situação de emergência. Ao fim do seu pronunciamento, ele desejou uma boa Páscoa aos presentes.

“Eu peço desculpas porque todos vocês já poderiam ter aberto o ovo de Páscoa de vocês. Eu ganhei um da Janja, só vou abrir de noite, não sei se vale, mas vou abrir de noite. Espero que vocês voltem para casa, almocem com a família de vocês e tratem a família com muito carinho, porque a família é a coisa mais preciosa que a gente na vida e a gente tem que cuidar de pai, de mãe, de filho, de irmão, de tio, de vó e também dos colegas, dos companheiros de trabalho”, disse.

O presidente Lula também criticou o governo de Jair Bolsonaro, em visita ao município de Bacabal. Ele ainda destacou ser necessário conscientizar moradores afetados pelas enchentes no estado a não retornarem às áreas de risco.

“Vocês sabem que nós acabamos de ter um governo que, ao invés de vir aqui ajudar o Flávio Dino (ex-governador do estado, entre 2015 e 2022), ele brigava todo santo dia pela imprensa com o Flávio Dino, e não trouxe absolutamente nada para o estado do Maranhão. A não ser ofensa pessoal ao governador e, ofendendo o governador, chegou ofendendo o povo do Maranhão”, afirmou Lula. “Então, agora, nós queremos mostrar que não é possível esse país dar certo se não tiver uma combinação entre prefeitos, entre governadores e entre presidente da República.

Relembrando o passado humilde, o presidente destacou os perigos de morar em áreas de risco. “É importante vocês saberem que eu já morei em bairros que enchia d'água e não era pouca não”, disse Lula. “E são essas coisas que nós precisamos aprender. (...) No projeto de construção de novas casas, nós precisamos convencer as pessoas que não é possível construir uma casa num lugar que a gente sabe que vai dar enchente”.

“Vocês que têm um pouco de mais idade sabem que, em 2009, eu vim aqui em Bacabal, numa cheia, a Roseana (Sarney) era governadora, e eu estive aqui, no mesmo rio, na mesma enchente, numa demonstração de que quando a gente mora perto do rio não tem jeito. Não tem jeito. A gente vai sofrer enchentes quando a chuva for demais”, completou o presidente.

Lula destacou que não poderia deixar de visitar o Maranhão, tendo em vista a nova data prevista para a viagem à China. “Eu decidi vir aqui porque eu vou para a China na próxima terça-feira de manhã e vou ficar sete ou oito dias fora e eu não poderia viajar para outro país sem visitar os estados brasileiros que estão com problema de enchente. E o Maranhão é o estado que está com a situação mais difícil, apesar que o Ceará, aqui perto, também tem problemas de enchente, mas o Maranhão é um estado que está com mais cidades em situação de calamidade, situação de emergência”, observou.

O presidente sobrevoou a cidade de Trizidela do Vale mais cedo, uma das mais afetadas pelas enchentes causadas pelas fortes chuvas. O município está entre os 64 que sofrem com a inundações de rios, riachos e açudes. Lula visitou, ainda, um abrigo em Bacabal, a cerca de 252 km da capital São Luís, para quem perdeu ou não pode retornar para casa. “Fui visitar o nosso prefeito Deibson (Bale - PDT, de Trizidela do Vale). Queria dizer que é muito importante estar aqui com o Edvan (Brandão - PDT), de Bacabal; estar com a nossa prefeita Vanessa Maia (Solidariedade), de Pedreiras, também sobrevoei Pedreiras”, contou.

“Realmente, as pessoas merecem ajuda, companheiro (governador do estado Carlos) Brandão, companheiro Waldez (Góes, ministro Integração e do Desenvolvimento Regional), companheiros prefeitos. Tudo o que vocês fizerem para essas pessoas pode ficar certo que vocês receberão em dobro porque é obrigação moral, política e ética a gente cuidar dessa gente que sofre e que precisa de nós”, completou.

Com informações portal Correio Braziliense

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