3 de novembro de 2013

Pesquisa do Ibope mostra a vitalidade do rádio

Pesquisa aponta o perfil dos ouvintes e elenca o que eles buscam quando giram o dial - gráfico O Povo
Se você é daqueles que acreditam que ouvir rádio é um costume que ficou no século passado está na hora de pausar a tecla shuffle do mp3 e rever seus conceitos. O rádio está mais vivo que nunca e é companhia constante de 73% dos brasileiros. 

É o que revela a pesquisa Tribos musicais, que acaba de ser divulgada pelo Ibope Media. De acordo com o estudo, os ouvintes de rádio no Brasil estão presentes - em maior ou menor grau - em todas as classes sociais, todas as faixas etárias e em todos os níveis de escolaridade.

Além disso, pode-se dizer que o rádio foi um precursor da tendência atual da simultaneidade de plataformas. Certamente o leitor lembrará que em geral ligava o rádio para executar outras tarefas. Até nisso, o rádio mantém-se “uptodate”.

A pesquisa mostra que hoje em dia o consumo de rádio acontece ao mesmo tempo com outros meios de comunicação. Dezenove por cento dos entrevistados, por exemplo, ouvem rádio enquanto acessam a internet; 16% enquanto assistem à programas de TV e 12% enquanto leem jornais e revistas.

Sem falar naqueles que ouvem rádio através da própria web, um comportamento que cresce a cada dia.

Dos ouvintes de rádio do século 21, 96% recorrem ao meio para ouvir músicas (disparado, a utilidade mais apontada pelos usuários). Outros 70% sintonizam o veículo para se informar das notícias do dia. Para 31% dos pesquisados, a principal função do rádio é fornecer relatos sobre esportes; e 21% giram o dial em busca de entretenimento em programas humorísticos.

A maioria dos ouvintes, segundo o levantamento do Ibope, está na classe C (48%). Mas a classe B contribui expressivamente para o contingente dos que escutam rádio fornecendo 36% do total. Da classe CDE vêm 11% dos consumidores deste veículo e os outros 5% pertencem à classe A.

Pessoas com ensino médio representam 36% do universo do público radiofônico no Brasil, a maioria quando se leva em consideração o nível escolar. Já as faixas etárias predominantes são as entre 25 e 34 anos (22%) e 35 e 44 anos (19%).

Como ouvir música é o objetivo principal de quem liga o rádio, atentar para os padrões de gosto e comportamento deste ouvinte é abrir portas para compreender muito do Brasil contemporâneo.

Os ritmos preferidos do brasileiro, ambos com 58% de indicações, são o Sertanejo e o que a pesquisa chamou de “Mais pedidas”, reunião das músicas do gênero pop e internacional.

No gráfico abaixo é possível observar o perfil do ouvinte de cada gênero musical no rádio e ter várias surpresas. Uma delas é a interseção insuspeitada que há entre grupos aparentemente distintos como os apreciadores de música Gospel e os admiradores de Funk. Surpreenda-se!

Com informações O Povo Online

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