31 de janeiro de 2019

Tasso intensifica diálogos para ser candidato anti-Renan


A semana do pré-candidato à presidência do Senado, Tasso Jereissati (PSDB), tem sido movimentada. Com série de reuniões com senadores e blocos desde o início da semana, segundo a assessoria do tucano, ele tenta pavimentar um caminho até o cargo máximo do Congresso. A eleição ocorre amanhã.

A equipe do político informou que uma das reuniões foi com o senador Cid Gomes (PDT). O pedetista tenta favorecer o tucano com os votos do seu bloco, formado por Rede, PSB, PDT e PPS, de 14 senadores. Posicionamento deste grupo, todavia, é previsto para sexta-feira, 1°.

Além de Tasso, são possíveis candidatos no bloco contrário a Renan Calheiros (MDB-AL) os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Esperidião Amin (PP-SC), Angelo Coronel (PSD-BA), Major Olímpio (PSL-SP) e Simone Tebet (MDB-MS). Neste bloco, busca-se um nome de consenso.

Os opositores de Renan se reúnem hoje, pela segunda vez, em busca de acordo por um nome que unifique o voto contra o emedebista alagoano. Apesar da proximidade da data, nenhum dos nomes colocados dá sinais de que pode abrir mão da eleição. O PSDB era a única legenda que flertava com um apoio a Simone Tebet, mas recuou após o MDB decidir deixar apenas para hoje a decisão final sobre quem será o indicado.

O responsável pela reunião entre os possíveis candidatos é o senador Eduardo Girão (Pros). Em nota sobre o grupo, ele afirmou que está em curso uma nova estratégia, e todos estão com boa vontade em busca de um entendimento. Hoje, diz, "teremos mais uma reunião, e devemos avançar". Afirmou ainda que está colhendo assinaturas dos senadores para abaixo-assinado que torne o voto aberto, "para que seja apresentada como questão de ordem no Plenário, antes da eleição da mesa diretora do Senado".

A estratégia, que tenta constranger Calheiros, também foi aderida pro PSDB, PSD e a Rede. "Se eu pudesse dar conselho a ele (Renan) neste momento, eu recomendaria que ele não fosse candidato", disse o senador Randolfe Rodrigues.

O senador Paulo Rocha (PT-PA) diz que hoje, por volta das 19 horas, o cenário estará mais claro. Para ele, é importante que o PT feche apoio a uma candidatura forte e de oposição ao Governo Federal. Acrescenta que o partido conversa com Calheiros e outras lideranças. "Onde estiver partido que definiu a maioria como base de apoio ao Bolsonaro, já dificulta".

Ele palpitou que o MDB já se definiu por Calheiros e que "Simone já ficou pra trás". Para ele, a senadora perdeu chances de se viabilizar por não ter priorizado o MDB antes de aliar-se a outros senadores. Questionado se, internamente, o partido estaria mais propenso a apoiar Calheiros, Rocha desconversou, afirmando a possibilidade de surgir outro nome até o dia 1º.

Com informações portal O Povo Online

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