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| Milhares de pessoas das mais diversas origens institucionais deverão participar do megaevento em Belém do Pará (Foto: Rodrigo Pinheiro) |
A margem do burburinho, é animador reconhecer o crescimento de ações individuais e coletivas de mitigação dos efeitos da degradação ambiental. Há iniciativas emblemáticas do poder de inovações simples em curso.
A ação cidadã de Hélio da Silva conquistou atenção nacional por ter plantado mais de 40 mil árvores em praças e parques de São Paulo. Mais longe, na caatinga pernambucana, o povo indígena Xukuru do Orubá tem feito algo similar, mediante o plantio de milhares de mudas nativas em áreas degradadas. Em meio a um ambiente cercado de cimento armado, também em São Paulo, pequenas florestas são cultivadas em escolas da rede pública, abrigando crianças em sua sombra.
Esses e outros exemplos revelam o potencial de soluções locais para o enfrentamento de desafios globais. Sobre o tema vale conferir o documento "O impacto das mudanças climáticas na educação: iniciando um debate" .
Nas mais diferentes esferas da vida, mudanças que partem de iniciativas dos próprios cidadãos reservam a esperança de dias melhores para o planeta. Nesse contexto, a educação ambiental crítica é alternativa fecunda ao enfrentamento dos desafios do clima. A escola pode ser lugar de cultivar uma lógica de respeito e preservação da natureza.
Em
lugar de querer ensinar, é preciso aprender com lições concretas existentes que
passam praticamente despercebidas em eventos de massa como a COP30. Em Belém,
do outro lado do rio, na Ilha de Combu, vale conhecer o exemplo da Escola
Municipal do Campo Milton Monte. Nesta escola ribeirinha, como em tantas outras
espalhadas pela Amazônia, se ensinam coisas que o mundo precisa aprender.
Publicado originalmente no portal O Povo +
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