6 de julho de 2015

Mais de 90 municípios registram chuva no Ceará

A caminhada e corrida no calçadão da Beira Mar foram diferentes. Marcadores de temperatura registravam 22 graus (Foto: Camila de Almeida)
O período de pós-estação chuvosa do Ceará, este ano, está sendo marcado por um fenômeno chamado Distúrbio Ondulatório Leste, que costuma trazer precipitações ao Estado entre os meses de junho e julho, podendo chegar a agosto. Ontem (05/07), choveu em 96 municípios cearenses, com precipitações que chegaram a 140 mm (em Beberibe). 

Na Capital, até as 13 horas, foram 64,4 mm, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Apenas duas ocorrências de alagamento foram registradas pela Defesa Civil do Município (nas vias Coronel Carvalho e Perimetral).

Os municípios com as maiores chuvas foram: Solonópole (95 mm), Palmácia (92 mm), Aracati (89 mm), Guaramiranga (86.4 mm), Ocara (83 mm), Pacajus (83 mm), Eusébio (81 mm), Cascavel (72.1 mm) e Chorozinho (72 mm).

O sistema que provoca as chuvas, também chamado de Ondas de Leste, se forma sobre o Oceano Atlântico e ao chegar próximo ao continente se intensifica e traz precipitações, principalmente para a zona Leste do Nordeste.

“Dependendo da intensidade, traz chuvas para o Ceará, nas regiões Central, Jaguaribana e de faixa litorânea, embora não seja descartada chuva em outras regiões”, explicou o meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Leandro Valente Jacinto. Conforme ele, este sistema está se comportando de forma intensa desde o sábado.

Sua intensidade, de acordo com o especialista, foi reforçada a partir de condições atmosféricas como alto vapor de água e ausência de outro sistema com ar seco que pudesse atrapalhar sua formação. “É normal acontecer neste período, mas tem sistemas de Onda de Leste que são fracos. Em junho, nós tivemos outros deste, mas infelizmente as chuvas não foram tão abundantes”, explicou Leandro.

É possível prever a ocorrência do fenômeno com aproximadamente 24 horas de antecedência, por depender de condições da atmosfera, podendo sofrer bruscas variações ao longo de um dia.

A duração do sistema também não costuma ser grande. De acordo com ele, a previsão é de que haja chuvas ainda nas regiões Central e Norte do Estado amanhã, mas ao longo do dia já devem perder a intensidade. “Geralmente, o sistema tem um ou dois dias de duração sobre uma determinada região. Ele atuou ontem (sábado), durante a madrugada e deve continuar até mais tarde (do domingo)”, detalhou.

Com informações O Povo Online

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