11 de janeiro de 2015

Mais um Partido para o Brasil

O ex-deputado estadual Cleovan Siqueira (GO) colhe assinaturas para o PL (Foto: Divulgação)
Os organizadores do que pode se tornar o 33º. partido brasileiro esperam entrar com pedido de registro para o Partido Liberal em fevereiro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e pretendem, ao nascer, ter uma bancada de até 30 deputados federais e três senadores.

O presidente da Executiva do PL, Cleovan Siqueira, atualmente é filiado ao PSD de Goiás, se candidatou a deputado federal pelo partido na eleição do ano passado sem sucesso. Colega de Kassab no antigo PL, extinto em 2006 após a fusão com o Prona que deu origem ao PR, também tem relação com o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, de quem foi coordenador da campanha presidencial na Região Centro-Oeste em 1989.

Siqueira garante que o partido já tem 400 mil assinaturas registradas em cartório para a criação do partido e espera terminar janeiro com as cerca de 500 mil assinaturas necessárias para formalizar a legenda.

Sem querer revelar nomes ou os partidos a que pertencem, ele assegura ainda que o partido nascerá com uma bancada de entre 20 e 30 deputados e que a sigla já tem "pelo menos três senadores já conversados, dois governadores, três prefeitos de capitais".

Segundo resolução do TSE a criação de um novo partido é uma "justa causa" que permite a troca de partido por políticos com mandato. Ou seja, qualquer parlamentar pode se desfiliar de sua sigla para aderir a uma nova legenda sem correr o risco de ter seu mandato requisitado na Justiça Eleitoral pelo partido de origem.

Kassab, que tem experiência na formação de novos partidos, é apontado como o mentor por trás da refundação do PL e posterior fusão com seu PSD, partido que criou em 2011 e cuja formalização promoveu uma grande desidratação de sua antiga sigla, o DEM.

A formalização do PSD foi benéfica para o governo Dilma, que viu o esvaziamento do segundo maior partido de oposição e a criação de um partido governista que se tornou a terceira maior bancada da Câmara.

Uma repetição dessa movimentação, na avaliação do cientista político do Insper Carlos Melo, é uma tentativa do governo de "reorganizar a coalizão governista", esvaziando o PMDB e outros partidos aliados cuja obediência ao Palácio do Planalto é duvidosa.

“A Dilma não deu o Ministério das Cidades para o Kassab de graça, ela deu com uma missão muito clara. É um ministério grande, é um ministério com muitos recursos e o papel do Kassab é tentar, a partir do partido dele, reorganizar a coalizão governista” diz Melo.


Com informações Portal R7

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