16 de julho de 2016

Íntegra do discurso de D. Zélia no Encontro de Egressos do Colégio Agrícola do Crato

Meus queridos e sempre alunos.
Está novamente neste Encontro é reviver os anos rebeldes da juventude de vocês, onde agora tudo foi transformado em saudades, lembranças, amizades, agradecimentos. 

É viajar até aquele tempo de sala de aula, PAO, de alojamentos, refeitório, chibancas, enxadas, roçadeiras, Seu Pereira, Escovão, Roque, Chico Félix, Salvino, Wellington, Brandão, Jorge Ney e tantos outros que contribuíram na formação de vocês, onde aprenderam a valorização do trabalho, do respeito, da responsabilidade e se tornaram cidadãos que aqui se encontram com seus familiares repletos de felicidade e alegria por voltarem a esta tão querida casa, que sempre de vocês e onde serão sempre bem acolhidos.

Aqui vocês deixaram os seus 3 melhores anos de vida e eu sou testemunha viva desta fase que hoje ouso chamar de “anos dourados”.  Tudo que vocês reclamavam, criticavam e achava que era pura exigência, fizeram de vocês homens fortes, que sabem o significado da ética e da moral, ajudando assim na formação de uma sociedade norteada em princípio da honestidade, da solidariedade e na formação de um mundo mais justo e mais fraterno, sabendo enfrentar as adversidades da vida sem esmorecer e perder as esperanças amenizando os momentos difíceis que aparecem no nosso dia-a-dia.

Aqui vocês tiveram dois tempos, antes e depois. Antes de chegar, depois ao sair. Era realmente uma grande mudança, entraram meninos e saíram homens. O menino que ao chegar sentia vontade de chorar e voltar para casa, mas tinha que ser determinado porque a saudade de casa era grande.

Hoje guardam boas recordações dos velhos tempos, como o primeiro porre no Bar de Zé Vicente, das fugidas a noite para o Crato em busca de aventuras na beira do canal ou noutros lugares, das caronas perigosas, da exposição e das festas de Barbalha, dos ovos roubados para cozinharem no mergulhão a noite, das cobranças dos professores, sempre querendo o melhor de vocês.

São tantas emoções que nem sei por que ainda não escrevi a história dos “capagatos” que por aqui passaram.

Este momento é também de agradecimentos, a Deus por ele ter dado a chance a vocês de ter transformado tudo isso, nesta grande família que hoje se reúne para rever esta amizade verdadeira. Na comemoração da vida podemos sentir que este amor é verdadeiro e que é por toda a vida, porque tudo está guardada eternamente no coração de cada um. 

AMO VOCÊS!

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